Palavras: Avarento, Arco-íris, Pote de, Banquete, Taça
Numa manhã chuvosa, dois amigos, João e
António, caminhavam pelo bosque, como era habitual fazerem todos os domingos.
Os dois amigos, de longa data, conversavam sobre a semana de trabalho que
haviam tido.
Ao contrário de António, João era muito avarento,
pois só pensava em aumentar o seu património ao ponto de gastar o mínimo até
para as necessidades básicas. Já António, mesmo com os gastos e ajudando as
pessoas, preferia ter qualidade de vida, como por exemplo ir a um bom
restaurante, viajar, entre outras coisas.
Ao longo do percurso, encontraram um
cruzamento e decidiram experimentar uma nova rota, foi então que se depararam
com uma clareira repleta de verdes, flores e, ao fundo, nascia o arco-íris.
Era algo tão mágico que ambos ficaram boquiabertos, relembrando as suas
infâncias e as histórias que os mais velhos contavam, que para lá do arco-íris
encontrava-se um pote de moedas de ouro. Aventureiros como eram, decidiram
aproximar-se e confirmar se as histórias que lhes foram contadas eram verdadeiras.
Constataram que, no limite do arco-íris, estava uma caverna que emitia
uma luz brilhante, bastante chamativa que os atraiu até ao seu interior. Lá
encontraram algumas moedas caídas no chão, que os levava até outra parte da
gruta.
O João, sendo tão avarento,
começou logo a magicar como poderia sair beneficiado daquela situação.
Ao aproximarem-se do fim da gruta, o rasto
das moedas acabou mas, em frente, estava um grande pote de moedas de
ouro brilhantes. Entusiasmados, os dois correram em direção ao pote. João
começa logo a encher os bolsos de moedas. O António, não gostando da atitude do
amigo, manda-o parar e diz-lhe que o mais sensato é dividirem em partes iguais.
O João, dando-se conta da injustiça que
estava a cometer, propõe fazer um banquete com todos os familiares e
amigos. O António, admirado com tal generosidade, concorda com a ideia.
Uns dias mais tarde, na casa do João, é
realizado o acordado banquete, onde os dois amigos celebram com uma
taça de vinho e brindam à amizade.
Renato, 7º D
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