Palavras:
duende, bruxa, gigante, maldição, torre
Era uma vez duas criaturas mágicas que viviam
numa aldeia, um duende arrogante e um gigante bondoso.
No
ano mil duzentos e tal, o gigante fez trezentos e sessenta e dois anos e
organizou uma festa, para a qual convidou os seus amigos mais chegados.
Na festa apareceram poucos convidados, a bruxa, o duende e a joaninha, que teve de ir embora a meio da festa. O gigante ficou muito triste e decidiu ir para casa para ficar com a sua família. O duende arrogante achava que ninguém tinha vindo por causa da bruxa e, então, virando-se para ela muito zangado, diz:
- Foi por tua causa que ninguém veio, bruxa malvada!!!
- Isto não foi por causa de mim! E acrescentou,
enraivecida. _ Por me acusares, vais ser amaldiçoado!...Ao mesmo tempo que diz
alto as suas palavras mágicas” Abracadabra pé de cabra!” _ Agora, se não
cumprires as minhas ordens, não conseguirás desfazer a minha e, agora, tua
maldição!
- Isso é tudo mentira!
- Ai é? Então, vais ver! E continuou. _ Se
quiseres voltar ao normal, tens de me trazer os fios de ouro, o caldeirão, a
varinha de condão e a cítara de diamante da minha falecida mãe. E aqui tens o
mapa. Boa sorte!! Ao dizer a sua sentença, desaparece.
O duende, sem acreditar na bruxa, foi para a
casa do gigante para ver como ele estava. Chegando lá, o duende bateu à porta e
o gigante abriu-a. O duende, sabendo do que tinha acontecido na festa do gigante,
perguntou-lhe, compadecido:
- Gigante, eu sei que a tua festa não correu
como esperavas, mas precisava que tu me ajudasses a quebrar uma maldição que a
bruxa me lançou.
- Não sei se te posso ajudar. Não estou muito
confiante acerca disso…
- Anda lá, por favor!
- Okay…respondeu, ainda que pouco confiante, o
gigante que gostava de ser amigo de toda a gente.
- Para quebrarmos a maldição, temos que
encontrar os pertences da mãe da bruxa, que fica no ponto X deste mapa, informou o duende.
E lá ficaram os dois desvendar o mapa que
continha as indicações. Depois desta conversa, os dois amigos foram seguindo o
mapa. Até que veio uma ventania e o mapa saiu a voar. Ambos ficaram tristes,
pois fizeram uma longa viagem para nada.
Estavam nesta tristeza, quando aparece, do nada,
uma fada que lhes perguntou:
-
Precisam de ajuda em alguma coisa?
- Sim, nós perdemos o mapa que nos permitia
chegar à torre que contem os pertences de uma bruxa.
- Eu sei qual é a tal torre e estamos perto de
lá, eu guio-vos até lá.
Com a ajuda da fada, os aventureiros
conseguiram chegar à torre e, mal chegaram, deparam-se com um guarda que lhes
disse:
- Para entrarem na torre têm que responder a
esta adivinha. Sem isso, nada feito. E coloca, então, o enigma: “O que é o que
é que se dá e recebe, que nos conforta, aconchega, aquece e é gratuito?
- Hum…hum…Bem… eu, eu não sei …, responde o
duende.
- Têm de responder, se não ficarão presos para
sempre! Respondeu muito sério o guarda.
- Ok … confirma o duende, já quase rendido ao
fracasso da operação.
- Tens três
oportunidades, insistiu o guarda, já com pena deles.
- Talvez o cobertor? Adiantou o duende.
- O quê? Claro que não!!
- Talvez um casaco? Interveio o gigante ainda
esperançoso.
- Não! Respondeu mais uma vez o guarda.
- Então…e pensa mais uma vez o duende. Depois, acrescenta:
_ espero que seja isto … “um abraço”?
- Acertas-te,
duende… muitos parabéns.
- Conseguimos!!! afirmou o duende, pulando de
alegria e dando um abraço ao guarda.
O guarda deixou-os entrar para pegarem as coisas
da mãe da bruxa.
Os
dois amigos voltaram para a aldeia, para entregar os pertences da mãe da bruxa.
Quando chegaram, o duende disse à bruxa:
- Aqui estão as coisas da tua mãe, bruxa malvada!
Agora, já me podes tirar a maldição?
- Não, eu não te posso tirar a maldição, porque
era tudo mentira. Eu só te dei esta missão para tu te tornares mais bondoso! E
já sei que melhoraste como pessoa.
De facto, nunca é tarde para mudar!!
Pedro Feliciano e Miguel Carvalho, 7º G
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