sexta-feira, 15 de junho de 2018

Viagem interplanetária


Viagem interplanetária



Naquela manhã de primavera o sol brilhava com uma intensidade fora do comum. Os campos estavam cobertos de flores, cujo aroma invadia o ambiente do autocarro que nos transportava até à escola. Quando chegamos, deparámo-nos com uma neblina muito cinzenta, que pairava sobre o campo de jogos. Entrámos, apressados e juntamo-nos à multidão de alunos, professores e funcionários, movidos pela curiosidade do que estava a acontecer.
Subitamente, o cinza carregado da neblina deu lugar a uma luz intensa, acompanhada de um barulho ensurdecedor. O chão estremeceu como se de um terramoto se tratasse, seguiu-se um silêncio e todos assistiam, incrédulos e paralisados, ao que estava a acontecer. A intensidade da luz diminuiu e, no meio do campo, conseguia agora distinguir-se um objeto estranho metalizado, de onde começaram a sair seres ainda mais estranhos. Eram minúsculas criaturas azuladas que pareciam muito agitadas.
Instalou-se o pânico e a maioria das pessoas fugiu, à exceção de nós os quatro. Ficámos a olhar para as criaturas e reparámos que estavam a perder a sua cor azul. Decidimos aproximar-nos delas.
Entretanto, devido aos poléns da época, Olívia espirrou e sentindo-se ameaçadas, as criaturas, começaram a correr na nossa direção. A meio da correria, os seres estavam a ficar lentos e fracos, caindo no chão.
Aproveitámos o avanço, corremos até ao pavilhão mais próximo e entramos numa  sala. A primeira coisa que fizemos foi barricar a porta com mesas e cadeiras. De repente, ouvimos um barulho vindo do armário, era o nosso professor António de Informática. Tal como nós, ele estava assustado e desorientado.
– As criaturas… As criaturas vão-nos fazer mal…- gaguejou o professor.
–Tenha calma, já barricámos a porta. Por agora estamos a salvo – retorquiu o Fábio.
– Professor, só por esta, merecemos a nota máxima no final do ano!- disse o Miguel, o brincalhão do grupo.
– Cala-te, não digas asneiras!- gritei-lhe.
–Tens razão, Paula, mas não precisas de gritar- interviu, o professor, já recomposto.
 Fábio empoleirou-se na janela e chamou os outros para verem o que se passava: estavam a aterrar mais objetos metalizados, no campo de jogos.
 O professor lembrou-se de ir pesquisar no computador, para tentar perceber o que se estava a passar.
Entretanto, alguém estava a tentar abrir a porta.
De repente, a sala foi invadida pelas criaturas e o Miguel foi capturado.
- Socorro! Ajudem–me! – implorou o Miguel.
Todos ficámos apavorados.
O professor António não obteve nenhum resultado na sua pesquisa, à exceção do nome das criaturinhas: Nepus. Então, resolvemos ir pesquisar na Biblioteca, mas o recreio estava repleto delas.
O professor lembrou-se que no armário havia umas latas de tinta azul e decidimo-nos pintar dos pés à cabeça, para passarmos despercebidos.
E assim foi. Conseguimos entrar na biblioteca.
Olívia puxou um livro da estante, onde se podia ler “Criaturas sobrenaturais”. Após uma leitura rápida, soubemos que os seres azulados vinham do planeta Nepónio e alimentavam-se da energia dos aparelhos eletrónicos.
Os Nepus aperceberam-se do movimento na biblioteca e decidiram aproximar-se.
            A Olívia e o Fábio continuavam a sua investigação e conseguiram apurar que a língua das criaturas era neponês, enquanto eu trancava a porta da biblioteca, o professor António ia vigiando, através da janela, e comentando a agitação de todos ligando discretamente para a Polícia.
            Os Nepus aproximaram-se da porta e vociferavam algumas palavras que nós não entendíamos. A sua voz era amigável e os gestos tranquilos. Agora, mais confiantes, decidimos abrir a porta. Entraram calmamente e um deles dirigiu-se a um computador  e começou a escrever vocábulos desconhecidos. O Fábio ligou o Google Tradutor e conseguimos perceber a mensagem: “Vimos em paz. O nosso planeta foi atacado e ficou completamente destruído. Precisamos da vossa ajuda.“
            A Olivia introduziu os dados no computador “Planeta Nepónio” e confirmou, de imediato que este se mantinha intacto. Começamos então a perceber que estavam a mentir. De repente, entrou o Miguel acompanhado por dois Nepus.
            – Os Nepus são amigos, não nos querem fazer mal. Eles precisam da nossa ajuda! – exclamou o Miguel.
            Da janela da biblioteca, eu observava o Labirinto, onde se escondiam centenas de Nepus muito agitados e, no centro estava o Miguel preso com uma corda. Fiz um gesto ao professor António. Ele ficou tão assustado como eu. Como era possível o Miguel estar em dois sítios simultaneamente?
 Então, pensei: “clonaram o nosso Miguel!”.  A minha cabeça ficou invadida de perguntas, para as quais não conseguia encontrar respostas: “por que motivo o prenderam?” “qual deles era o verdadeiro?”.  Só havia uma forma de descobrir: experimentar a sua piada favorita. Em tom de brincadeira perguntei-lhe:
– Por que é que o livro de Matemática se suicidou?
O “Miguel”, que estava na nossa presença, não percebeu a piada e  repetiu:
            – Os Nepus são amigos, não nos querem fazer mal. Eles precisam da nossa ajuda!
            Todos percebemos que se tratava de um impostor.
            Da janela da Biblioteca conseguíamos ver que a agitação aumentava. Havia centenas de Nepus espalhados pelo recinto da escola. Professores, alunos e funcionários corriam em direção ao portão principal. Ficamos mais tranquilos quando vimos vários carros da polícia, com  dezenas de agentes. Ouviu-se a voz de um, que falava ao megafone, apelando à calma. De forma mais ou menos ordeira, começaram todos a sair.
Lembrei-me então que a fonte de alimentação daquelas criaturinhas desprezíveis era a energia dos aparelhos electrónicos. Dirigi-me rapidamente ao quadro elétrico que estava na parede e desliguei todos os disjuntores.
Então, ficamos boquiabertos com o que vimos: de imediato, os dois Nepus e o intruso começaram a sucumbir. Corremos para a janela, só se viam Nepus prostrados pelo chão.
Agora a nossa missão era salvar o Miguel.

Em reunião, engendramos um esquema para libertar o Miguel das mãos dos Nepus. Rapidamente corri em direção ao refeitório para buscar qualquer objeto cortante. Procurei, rebusquei e encontrei, por entre os tabuleiros, uma faca. Depois corri para junto do grupo para dar início à libertação do Miguel.
 Furtivamente, a Olívia e o Fábio correram até ao labirinto, procuraram o Miguel e encontararam-no, solitário, num canto.
Rapidamente cortaram as cordas que o amordaçavam e correram a sete pés para a entrada. Mas… a farinha que o Fábio deitou no chão para servir de indicação desapareceu.
- E agora? Que fazemos?- perguntou desesperadamente a Olívia.
- Bem!!!... Não podemos entrar em desespero, pois ficamos sem ideias - respondeu o Fábio, fingindo alguma calma.
- E os Nepus??? E se acordam?- indagou, combalido o Miguel.
Então decidiram andar, mas só viam altas paredes, galhos partidos e pedregulhos algo gastos.
Estavam cansados. De repente, o Fábio reparou que, por entre uma brecha na parede, entrava uma ligeira brisa e uma luz ténue.
“Será uma passagem secreta?” – pensou o Miguel.
A Olívia, toda arrebitada gritou:
- Aqui há uma pequena saliência e uma porta entreaberta.
Espreitamos e… catrapúz! Caímos num pequeno riacho que ia dar a um ribeiro que circundava o labirinto.
-Estamos salvos! – gritou efusivamente a Olívia.
Entretanto, na escola, o ambiente era assustador: uma grande bola descia e irradiava um feixe de luz. Todos ficaram espantados, pois de dentro dela saiu o Rei Nepu, furioso e ordenou a todos os Nepus:
- Não cumpriram o prometido, seus inúteis! Regressemos!
Subiram a bordo e, ao som de um barulho estridente e de uma luz incandescente, desapareceram.
No entanto, já no ribeiro mal me podia mexer e gritei pelos meus amigos.
Era uma água azulada e pegajosa. Fiquei mais assustada, pois por mais que me mexesse estava a ser sugada. Logo deduzi que aquele ribeiro tinha areias movediças e ao tentarmos escapar, fomos puxados até ao fundo, ficando submersos.
Foi então que, do nada vimos uma luz muito reluzente. Era como um portal! Decidimos ganhar coragem e entrámos. Os nossos olhos foram invadidos por luzes brilhantes e tivemos de os fechar. Quando por fim os abrimos, vimos um mundo amarelo e lá ao fundo uma grande estrela.
- Onde estamos? –perguntou o Miguel.
-Eu acho que estamos… no planeta deles! – disse eu, assustada.
De repente, fomos rodeados por seres amarelos, com duas antenas e cinco olhos, que nos levaram a conhecer o seu Rei Dading.
Entrámos num edifício em que tudo tinha forma de estrela. Ao fundo estava o rei à espera de nos receber.
- Quem são vocês? – interrogou o rei, com voz ameaçadora.
- Nós… nós somos…do planeta Terra – balbuciou a Olívia.
- O que pretendem? – retorquiu o Rei Dading.
- Queremos regressar a casa e precisamos da vossa ajuda para combater os seres que nos invadiram – explicou o Fábio.
- Não me digam que foram os Nepus! – exclamou o rei.
- Sim, sim, essas criaturas! – respondeu prontamente o Fábio.
- Nós também estamos revoltados, pois eles já nos roubaram estrelas para produzirem energia- acrescentou o rei Dading.
Após uma longa conversa elaborámos um plano: partir em estrelas voadoras até ao planeta Nepónio e ensinar os Nepus a utilizarem a energia solar para sobreviverem.
Na escola, todos estavam preocupados com o desaparecimento de nós os quatro, pois apesar dos esforços de todos, não nos encontravam.
No planeta Terra o dia, já cansado de tanta agitação, preparava-se  para dar lugar à noite. À medida que esta ia conquistando o dia, na batalha cíclica em que ganhava um de cada vez, as pessoas iam ficando ainda mais preocupadas por não conseguirem encontrar os desaparecidos e nem sequer imaginavam onde poderiam estar. Muito mais preocupante para os humanos estava a ser o facto de não poderem ligar qualquer tipo de iluminação, para assim evitarem que os Nepus se alimentassem de energia. O planeta Terra, que à noite ficava todo iluminado, estava agora completamente às escuras.
No Planeta Amarelo, o Miguel e a Olívia aperceberam-se que as estrelas eram a fonte de vida daquele lugar. As estrelas forneciam-lhes tudo o que precisavam, para viverem em total harmonia, sem terem que mexer uma palha.
Pensaram, então, num plano que, se resultasse, poderia ser a solução para as três civilizações e decidiram falar com o Rei Dading.
- Majestade, eu e o Miguel pensamos que descobrimos a solução para salvar as nossas três civilizações, caso Vossa Majestade colabore para pormos o nosso plano em ação.
- Apresentem-me o vosso plano para que eu o possa avaliar e transmitir-vos-ei a minha decisão.
- Vossa Majestade tem estrelas suficientes que se podem reproduzir sempre que necessário e fornecer energia aos três planetas. Propomos-lhe que nos deixe viajar em duas delas e que ofereça uma à Terra e a outra a Nepónio. Depois, de acordo com as necessidades energéticas de cada planeta, elas irão reproduzir-se e os três planetas passarão a viver em paz e amizade para sempre. O rei Dading, após ouvir a proposta da Olívia e do Miguel, ordenou-lhes que se apresentassem perante ele, dali a uma hora, para lhes transmitir a decisão que tomara. À hora combinada, lá estavam os dois, para ouvirem a decisão do rei:
- Pensei bastante na vossa proposta e considero que ela será vantajosa para todos. Já ordenei a duas estrelas para vos transportarem de imediato e que fique uma na Terra e a outra vá para Nepónio. Com esta solução, os nossos três povos passarão a viver em paz.
Partimos para Nepónio, antes de aterrar na Terra e constatamos que esta solução foi bem aceite pelos Nepus.
Desde então, a amizade tem sido constante entre os povos e nós os quatro, a partir daí, passamos as férias escolares em Nepónio e ao Planeta Amarelo. Somos tratados como heróis, por termos salvo estes povos da guerra e destruição.

Trabalho realizado pelas turmas do 6º ano

ETNIA CIGANA - exposição









Em exposição na biblioteca MJA

quinta-feira, 14 de junho de 2018

O FREGUÊS CALOTEIRO - teatro




No âmbito do estudo do texto dramático, as docentes Salete Valente e Cristina Viegas, em articulação com a BE do agrupamento, decidiram adaptar o texto O Freguês Caloteiro da escritora transmontana Luísa Dacosta, nascida em Vila Real, e representá-lo, pondo em prática os conhecimentos adquiridos nas aulas, nas áreas da representação e da música. O saber estar em palco, não importa em que área do saber, o saber fazer, o à vontade com o público, o saber comunicar e exprimir-se com desenvoltura, são competências, requisitos cada vez mais valorizados na nossa sociedade. Cientes desta realidade, procurámos prepará-los e nada melhor que começar com a representação de uma peça de teatro que foi adapatda aos tempos atuais, em que as novas tecnologias estão presentes.
O teatro será dia 14 de junho, às 14:00 no auditório da Escola Monsenhor Jerónimo do Amaral e a representação estará a cargo dos alunos da turma do 7º C.












UM SONHO - desafios lá para casa


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Um sonho
     Era um dia normal como todos os outros. Hugo e o seu fiel cão estavam a apanhar sol na varanda como costumavam fazer sempre enquanto esperavam que o almoço estivesse pronto.
     Naquele dia, o céu estava sem uma nuvem, só se conseguia ver um manto azul a cobri-lo juntamente com o sol, que com os seus raios atingiam a cidade toda.
     O almoço estava na mesa e Hugo, num piscar de olhos, saiu da varanda e foi saboreá-lo. Desta vez ele ia beber coca-cola e comer lasanha.Com um grande sorriso, ele pegou nas talheres e começou a degustá-la.
     Não tardou até que ele acabasse de comer e sentisse uma ligeira vontade de se deitar no sofá acariciando o seu cão.Começou a olhar pela varanda, reparando no que lhe parecia ser uma mancha lilás cheia de estrelas dentro.
Hugo esfregou os olhos e foi beber água pensando estar com alucinações. Quando voltou, a mancha lilás não tinha desaparecido e continuava lá, cada vez mais brilhante. Hugo chegou a verter a água que estava a beber pensando estar louco.
     Sem pensar mais, foi para a rua e, destemido, entrou na mancha lilás. Uma vez lá dentro, encontrou um lugar mágico onde tudo era feito de gomas. Hugo adorava gomas e não demorou, até ele provar algumas flores que sabiam a morango e até pequenos trevos que sabiam a maçã.
     Ele estava a viver um sonho e era mesmo um sonho!
     Acordou com várias lambidelas do seu fiel amigo e com o alto som da sua televisão.
     Hugo baixou o volume da televisão e contou o seu sonho aos seus pais.
     Inspirado no que lhe acontecera, Hugo começou a escrever um livro sobre as suas aventuras na “Terra das gomas”, onde acrescentava uma página todos os dias, durante as férias de verão.


Filipa Sequeira Túbio  nº10  7ºF

Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação

Professora participante: Adelaide Afonso

domingo, 10 de junho de 2018

De uma varanda para o mundo - no nosso shopping


CNL - final nacional

No dia 18 de maio, o nosso agrupamento marcou presença no Concurso Nacional de Leitura - fase regional intermunicipal, realizado em Sernancelhe, conseguindo o apuramento para a final nacional, a realizar dia 10 de junho.
Parabéns, Maria Rita Azevedo!

sábado, 9 de junho de 2018

PERDIDOS EM ESPANHA - desafios lá p'ra casa

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Todos os dias eram de ansiedade total para Madalena, Rui, Alice e Débora. Eles estavam impacientes para irem a uma viagem financiada pela UTAD a Espanha. Faltavam duas semanas, mas eles já estavam muito excitados. As duas semanas passaram rápido. Agora estavam em casa da Alice e preparavam-se para irem para o aeroporto onde se encontrariam com a turma e iriam diretamente para Espanha.
Horas mais tarde, chegaram a Espanha. A turma estava a espera do autocarro para irem acampar. A Madalena, o Rui, a Alice e a Débora já estavam fartos de esperar, por isso foram a um café próximo comprar rebuçados. O autocarro chegou entretanto. Quando eles regressaram do café, já não estava lá ninguém. Eram oito horas da noite e, então, decidiram ir para o hotel mais próximo. Era noite de lua cheia e as estrelas cobriam o céu. Eles estavam assustados porque não sabiam onde ficava o hotel. O grupo dava-se por perdido. Horas mais tarde, a Madalena estava a ler um livro e exclama:
- Olhem o que diz este livro!
“Em noites de lua cheia, os lobisomens aparecem e em noites de luar…”- lê o Rui. Eles acreditaram e, já perdidos, não sabiam o que fazer. Decidiram passar ali a noite. Ao longe ouve-se um grito e eles começaram todos a correr desesperadamente.
- Parem, parem! – grita Madalena.
- Vais contar uma anedota, é? – reclama, impaciente, Débora que continuava a correr.
- A sério? Não gozem! – exclama Madalena, envergonhada.
Sem a quererem ouvir continuaram a correr impacientes. Madalena permaneceu lá a olhar para o rio que estava ao seu lado. Olhou e lá estava a sombra de um cão. Correu para os avisar que era apenas um cão, mas agora encontrava-se sozinha no meio daquela escuridão e só via árvores. Estava só e perdida. Chorosa, continuava a caminhar. Pegou no telemóvel e ligou para o Rui, mas nada.
A Débora, o Rui e a Alice estavam numa carinha e viam tudo escuro, pensavam que estavam a ser raptados pois já eram duas da manhã. Chegaram, horas mais tarde, ao hotel onde estava a turma toda. Esta ficou espantada e a professora disse-lhes que não foram acampar porque estavam a procura deles. Deram conta que a Madalena não vinha com eles e, por isso, a professora esperou para o dia seguinte para ver se ela aparecia, mas nada!
A espera foi longa, durou semanas meses e até anos. De Madalena, nunca se soube mais nada. A família, os amigos da escola viviam angustiados e sonhavam todos os dias que ela um dia iria aparecer.
   Sara, 7º E

Sara Rebelo 7ºE  Nº 21
 



Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação
Palavras sorteadas:Luar, anedota, estrelas, rebuçados, Espanha
Professora participante: Salete Valente


ERA UMA VEZ - desafios lá p'ra casa




Era uma vez, numa aldeia distante da vida atual e moderna, uma família muito feliz, constituída por um homem, uma mulher e o seu filho, Afonso. Eles viviam muito felizes naquela aldeia, perto do bosque, da natureza, de todas aquelas pessoas que eles adoravam...

            Naquela aldeia, vivia também, entre outras pessoas, um pastor que tinha um rebanho com cerca de uma dezena de ovelhas. Esse pastor era um senhor já com alguma idade e era também o grande sábio da aldeia.
            Afonso admirava profundamente o sábio pastor. Costumavam ir os dois levar o rebanho para o pasto, tendo bastante tempo, para divagar, sonhar, conversar, jogar as cartas… O pastor, pessoa expriente e marcado por uma vida de sacrifício e do muito trabalho, costumava aproveitar estes momentos em que estavam juntos para dar lições “ se honesto, e o pior ficará sempre longe”, pois “até a raposa matreira tem um lado bom”.
            Afonso, ouvia este conselho com atenção e procurava reger a sua vida levando uma vida humilde, mas honesta, não prejudicando que os rodeavam. Entretanto um dia, o pastor faleceu. Pareceu que o mundo desabara à volta de Afonso. Cada vez que se lembrava do pastor as lágrimas começavam a cair sobre o seu rosto, mas reconfortava-se ao sorriso do pastor.
Francisca 7º C


Palavras: honesto, dezena, pior, matreiro,sábio     


Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação
Palavras sorteadas:honesto, dezena, pior, matreiro,sábio  
Professora participante: Salete Valente

sexta-feira, 8 de junho de 2018

PRÍNCIPE - desafios lá p'ra casa




Era uma vez um Príncipe no seu belo castelo.
Um dia o príncipe teve uma fome de um leão e apetece-lhe comprar  uma  enguia.
No dia seguinte houve uma festa no castelo onde o povo podia cantar e dançar.
Passado umas horas o rei não podia se a levantar porque estava muito cansado de ter dançado e cantado muito na festa.

Trabalho realizado por:  Guilherme Matias Nº12  T: 7c

Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.

Palavras sorteadas: castelo, comprar, enguia, cantar, levantar.
Professora participante: Salete Valente

MOSTRA ESCOLAR 2018


quinta-feira, 7 de junho de 2018

NUMA BELA MANHÃ - desafios lá p'ra casa


Numa bela manhã, uma menina de cabelos longos, encaracolados, com uns lindos olhos castanhos esverdeados, estava a preparar-se para o primeiro dia de aulas. Ela ia começar um novo ano letivo, conhecer novos professores e até conhecer novas pessoas.
   A Filipa tinha acabado de conhecer os alunos que tinham chegado das outras escolas, mas, mal ela viu o Bernardo, começaram a implicar um com outro, é como se fosse amor à primeira vista.
   Ao longo de uns meses, ele foi falar com ela para começarem tudo do zero, pois ele já estava farto de discutir e ela, lá no fundo, também! Então iniciaram uma grande amizade. Eles estavam a começar a sentir uma pequena paixão um pelo outro.
   Os dois começaram a sair, até que o primeiro beijo aconteceu. Ela afastou-se porque achava que estava a ir depressa demais. O Bernardo era um rapaz com uma compreensão do tamanho do mundo, e compreendeu perfeitamente, pois ele também não queria ir depressa de mais.
   Começaram a namorar, a Filipa e o Bernardo e eram muito felizes. Um dia, ela descobriu que ele andava a perguntar às pessoas o que ela mais gostava, talvez para lhe oferecer um presente. Ela ficou zangada com o Bernardo, mas este explicou o motivo e ela aceitou os argumentos. Fizeram as pazes, no entanto Filipa pediu-lhe que ele fosse sempre sincero para com ela, pois se ele quisesse saber alguma coisa sobre ela, deveria perguntar-lhe diretamente.
   Ambos concordavam que, para uma relação funcionar, era essencial existir respeito um pelo outro.
Mariana Fraga, 7º G

Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.
Palavras sorteadas:compreensão, amizade, respeito, amor, sinceridade
Professora participante: Salete Valente

SEI DE UMA ÁRVORE BELA - desafios lá p'ra caa





Sei de uma árvore bela,
Ao lado de uma capela.
É uma laranjeira,
Mais parece uma fruteira!
Fui furtar laranjas,
Mas veio a dona Teixeira,
A senhora solteira
Que mora à minha beira.
Comecei a correr
E sem querer escorreguei e chorei
A hora inteira.

 Este poema
Não acaba muito bem.
Ao cair numa poça de água
Por azar parti o nariz.
A minha mãe não ficou feliz
E eu, desgraçado, mal disse a hora
De semelhante fantasia
De roubar fruta em pleno dia.

Daniel Mestre

Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.

Palavras sorteadas: capela, laranjas, correr, água e nariz
Professora participante: Salete Valente

quarta-feira, 6 de junho de 2018

PALAVRAS - desafios lá p'ra casa


Palavras
Num dia, eu e mais dois amigos combinámos ir à serra da arrábida e o ponto de partida era na casa do Gil. Preparei a mochila como os mantimentos: água, sumo, sobremesas e empadas entre outras coisas. Depois fui verificar se a bicicleta estava boa e estava. Peguei nas coisas e fui ter à casa do Gil e a Clotilde já estava lá. Partimos para a serra da arrábida e, no caminho, eu reparei que ele ia triste e perguntei-lhe o que tinha acontecido e ele respondeu-nos:
-Eu, ontem, a brincar com o meu irmão, o Tablet caiu no móvel, partiu o vidro e eu aleijei-me no cotovelo e o meu pai meteu-me de castigo e tenho a certeza que vou ficar sem nenhum Tablet até ao final do ano. Entretanto chegamos e demos umas voltas e o Gil ficou admirado com uma planta enorme e a Clotilde disse-lhe que era um tojo. Depois almoçámos, descansamos e demos umas voltas. Lançámos e regressámos a casa cansados, mas satisfeitos.




Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação
Professora participante: Salete Valente

terça-feira, 5 de junho de 2018

A ESPINHA DO MUNDO - desafios lá p'ra casa


A Espinha do Mundo

Um rebelde desesperado
Pediu ajuda a um homem fiel e bem arranjado
Como podiam dois homens tão distanciados ajustar tal amizade?
O mundo era um sítio de liberdade

O corpo do mundo andava de pernas para o ar
Mas a sua espinha continuava no mesmo lugar
Um sítio onde a anarquia não entrava,
E a ordem reinava.
Onde nenhum delinquente se infiltrava,
Pois qualquer coisa fora do normal
Poderia trazer o caos àquele local.

O homem cordial e o travesso tinham uma amizade proibida
Encontravam-se nas margens da ilusão,
Mas, felizmente, ninguém sabia.
Helena Silva, 7º E


Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.
Palavras sorteadas:desesperado, ajuda, espinha, ajustar e delinquente.
Professora participante: Salete Valente


ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS - palestra



Palestra com João Honrado
*
Excedeu as expactativas

 






O SEGREDO - desafios lá p'ra casa

O segredohttps://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?





Rapaz sombra
Tão sossegado!                                                                                                                                       
Parecia tão calmo
Quando estava calado!
                                                                                                                                                                                                                                                                                               
Rapaz sombra                                                    
Agora, rapaz medo                                                  
Conta-nos, vá la,
Qual é o teu segredo?

As horas são infinitas
De três passaram as sete
De sete a centenas
O segredo tão ansiado
Agora tinha sido revelado.

Maria Eduarda, Miriam- 7º E

Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação

Palavras sorteadas:segredo, rapaz, medo, calma, sombra
Professora participante: Salete Valente