quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

A ARTE MATEMÁTICA de Escher

 Estudo da obra de Escher na aulas de matemática do 8º ano, resultaram estas composições coloridas. Cada obra foi desconstruída para que os alunos entendessem o processo de construção através de associação organizada  de formas geométricas.
Os trabalhos estão expostos no átrio da biblioteca MJA.















sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

TORGA, SÉCULO XXI

TORGA, SÉCULO XXI"
25 anos da sua morte.
É tempo de homenagear o grande escritor Miguel Torga e o nosso agrupamento possui um trabalho em curso, para que os nossos alunos entrem pela porta grande do Reino Maravilhoso.

Desafios lá pra casa


Visita ao jardim zoológico
Hoje é sexta-feira e vou fazer uma visita de estudo ao jardim zoológico de Lisboa. Apesar de ter de acordar muito cedo, estou ansiosa por ver os animais.
Quando eu e a minha turma lá chegámos, havia muito fumo no ar, porque um prédio se tinha incendiado. Nesse preciso momento, a minha avó ligou-me a perguntar se estava tudo bem, pois viu nas notícias que um prédio estava a ser consumido pelo fogo lá para os lados do jardim zoológico. Eu serenei-a, dizendo que estava tudo bem, ainda que o fogo estivesse perto.
Como o incêndio estava demasiado próximo do zoológico foi criado um perímetro de segurança que nos impediu de entrar. Aproveitámos este contratempo para fazer um pequeno lanche e, logo que possível, fomos então visitar o jardim zoológico.
O percurso foi longo e vimos vários animais, mas o meu preferido foi o elefante, pois o seu tamanho imponente fez-me sentir muito pequenina.
Aproximou-se a hora do regresso e, portanto, voltámos para o autocarro e, já em andamento, a DT nos informou que tínhamos de fazer um registo do passeio através de um desenho que será apresentado na sala de aula segunda-feira.


Diana Gomes Dinis, 8ºC
Professora Salete Valente

Desafios lá pra casa


O Amor vence tudo

Era uma vez uma menina chamada Sofia, ela adora a praia, então, sempre que pode, vai dar uns mergulhos no oceano. Ela é uma pessoa muito alegre, mas por motivos desconhecidos, anda muito triste ultimamente. Todos acham que é por ela não falar mais com a melhor amiga e isso aconteceu porque elas se chatearam e a partir daí nunca mais se encontraram.
Num dia maravilhoso, Sofia foi para a praia, pois sempre a fazia sentir melhor. No areal, atrás duma duna encontrou uma toalha com flores estampadas num sítio onde não é comum estar alguém. Procurou pelo dono ou dona, mas nada. Andou mais uns passos e, um pouco mais longe da toalha, estava uma rapariga sozinha a chorar imenso. Sofia chegou perto dela e esta estava com o seu longo cabelo a cobrir a sua cara e não havia nada que a fizesse parar de chorar. Sofia não gostava de ver ninguém a chorar e também não gostava que as pessoas estivessem infelizes, pois ela sabia qual era o sentimento. Começou a falar com a rapariga para ver se a animava, quando, de repente, ela levanta-se, para de chorar e olha para Sofia. Para espanto de Sofia,  a rapariga era a sua melhor amiga.
As duas conversaram sobre o que se tinha passado e demonstraram como se se sentiam, e chegaram à conclusão que as duas estavam mal devido ao fim da amizade.
Depois de uma longa conversa, e de resolvidos os mal-entendidos, chegaram à conclusão de que o amor que existia na amizade delas era mais forte que tudo o resto.

                                                                                 Sofia Martins Gomes, 8ºC
Professora Salete Valente

Desafios lá pra casa


Palavras: lagar, primos, centro comercial, bicicleta, Ferrari

            Um dia, estava no lagar dos meus avós a observar os bichos que eu tinha apanhado no dia anterior, e que estavam arrumados em caixas para eu levar para a aula de Ciências, quando, de repente, chegaram os meus tios e primos de Lisboa.
            Aconteceu tudo tão rápido que nem tive tempo de os receber da melhor forma. Eles tinham vindo da grande cidade, e claramente não estavam habituados às coisas da aldeia, por isso, a princípio, não entendi bem por que estavam ali. Vieram porque os meus tios iam fazer uma viagem para fora do país, e precisavam de alguém para tomar conta dos meus primos.
            Desde pequeno que moro com os meus avós, pois os meus pais faleceram quando eu era muito pequeno. Por esse motivo, eu não tenho muitos amigos na escola, sou muito tímido, não falo com ninguém, nem com os meus próprios primos. Não estava, assim, muito entusiasmado para os conhecer melhor.
            Por obrigação da minha avó, todos comemos um bocado de carne e uma fatia muito grossa de pão. Logo depois, os meus tios foram para a sua viagem, deixando os primos na nossa casa.
            Após os meus tios terem ido embora, fui ajudar os meus primos a arrumar as malas no quarto onde eles iam dormir. Para dizer a verdade, fui eu quem fiz tudo, pois eles estavam mais empenhados em mandar mensagens e ver se a casa tinha internet.
            Os primos, pelos vistos, eram muitos populares na escola deles, só por causa do número de seguidores que tem nas redes sociais. Claro que a casa dos meus avós não tinha internet e eu não fazia ideia do que eles diziam, pois só falavam palavras esquisitas que eu nunca tinha ouvido na minha vida. Para mim aquilo era chinês.
            Nesse dia não fizemos mais nada. Eles disseram que estavam muito cansados e que precisavam de dormir. Achei que era uma brincadeira, pois eram férias de verão, e toda a gente dorme até ao meio dia, mas não era uma brincadeira.
            No dia seguinte eles acordaram mais cedo que os meus avós. Fizeram tanto barulho que toda a gente acordou, até os animais.
            Passadas duas horas conseguimos, finalmente, sair de casa. Nunca tinha conhecido ninguém que demorasse tanto tempo na casa de banho. O problema era para onde iriamos passar o resto da tarde, porque na aldeia não há nada de especial para fazer, bom pelo menos no ponto de vista deles. Por mim, íamos jogar futebol ou brincar com os cães, mas o problema eram eles.
Já tínhamos saído de casa quando me perguntaram se havia um centro comercial perto da aldeia. Eu respondi que havia um, mas era muito pequeno e era um pouco longe da nossa casa. Eles ficaram um pouco mais felizes, mas tristes depois de dizer que teríamos que ir de bicicleta. Rapidamente me questionaram se nós tínhamos um carro, mas por muita pena minha só tínhamos um trator. Não percebi a pergunta que me fizeram, pois eles não tinham idade para ter carta, quanto mais conduzir. Eu é que desde pequeno sempre sonhei em poder conduzir um carro, tipo um Ferrari, ou uma outra máquina. Mas adiante!
Fomos ao centro comercial de autocarro e, quando lá chegámos, fomos logo almoçar. Após longas conversas, algumas banais com os meus primos, fomos ficando cada vez mais amigos. Senti pela primeira vez a sensação de ter um amigo!
Depois do almoço fiz-lhes uma «visita guiada» pelo centro e, mais tarde, fomos para casa.
Nessa noite quase não dormi. Estive a pensar que os meus primos eram os primeiros e únicos amigos! Estava com medo de nunca mais os ver e de eles se esquecerem de mim para sempre.
O inevitável chegou, a partida dos meus primos!
De manhã, despedimo-nos uns dos outros e, com muita infelicidade, eles partiram para a cidade. Esse dia foi inesquecível para mim. Já os meus primos não se esqueceram de mim, pelos vistos, eles adoraram a cidade e vêm visitar-me sempre que podem. Eles explicaram- me as palavras esquisitas deles, já não se importavam tanto com as redes sociais, brincavam comigo e, acima de tudo, somos os melhores amigos.  

Beatriz Varandas Ferreira, 8º B 
Professora Salete Valente

Desafios lá pra casa


Palavras: Sapo, Anita, Manteiga; Fantasma; Telemóvel

                Anita era a gata da avó Maria. Era de raça siamesa e adorava lamber a manteiga do pão que a avó lhe dava todos os dias. Era por essa razão que ela estava uma bola perfeita. Adorava estar deitada em frente à lareira, enquanto a avó mexia no telemóvel que a neta Carolina lhe tinha oferecido no Natal.
            Num dia chuvoso, enquanto a avó tinha ido à horta, Anita preparava-se para a acompanhar, quando foi surpreendida por um sapo que estava à frente da porta.
            O sapo era enorme, de cor castanha, muito rugoso, metendo medo até a um fantasma se o visse.
Anita, quando se apercebeu da sua presença, reagiu rosnando freneticamente, ao mesmo tempo o seu pelo começou a ficar todo eriçado, e preparava-se para o atacar com as suas garras de felino, quando o sapo começou a saltar e ela assustou-se.
            A avó Maria chega entretanto e depara-se com aquele cenário de guerra eminente. Como ela sentia uma grande repulsa pelos sapos, foi logo buscar ao armazém uma enxada para o matar. Como demorou a encontrar a enxada, quando chegou o sapo já tinha fugido para o ribeiro próximo da casa. Então, a avó pega na gata e faz-lhe festas, passando a mão pelo pelo para a tranquilizar. Não conseguindo acalmá-la, a avó foi fazer pão com manteiga e ela dormiu a sesta mais tranquila.
            Os dias seguintes foram mais tranquilos para Anita que não gostava que a incomodassem, até porque tinha uma idade já avançada que não lhe permitia andar em aventuras.

Aluno do apoio,8º C