Numa radiosa manhã de quarta-feira de abril, eu e a minha família fomos conhecer o Palácio de Mateus.
Quando
lá chegamos, deparamo-nos com um belo edifício já antigo, com um enorme lago no
meio e jardins perfumados.
Mal
subimos a escadaria e entrámos no átrio fomos surpreendidos por um estrondo.
Espanto dos espantos quando vimos sair de um dos quadros nele expostos o
próprio retrato em pessoa: um velho senhor que coxeava com ajuda de uma moleta.
O senhor começou por se
apresentar, disse-nos que se chamava José Maria de Sousa
Botelho Mourão e que nos ia guiar na visita ao palácio.
Depois
encaminhou-nos, em primeiro lugar, para a biblioteca onde, entre uma enorme
montanha de livros de grande valor, nos mostrou com particular orgulho uma
velha edição dos “Lusíadas”. Passando em seguida a outras salas, mostrou-nos,
expostas em luxuosas vitrinas, uma grande variedade de roupas e joias
magníficas, velhos pertences seus e de seus antepassados.
Passámos
à última sala e, inesperadamente, voltámo-nos a assustar. Num abrir e fechar de
olhos, como que por magia, o senhor Morgado desapareceu-nos da vista enquanto
falava e voltou a meter-se na moldura que pouco antes deixara vazia.
Propondo-nos
o desafio de pintar esta extraordinária aventura, para sempre memorável, alguma
vez vivida pela minha família.
Rita Cruz, 8º B nº 18
Professora: Salete Valente
Adorei a história
ResponderEliminar