terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Desafios lá para casa





Numa radiosa manhã de quarta-feira de abril, eu e a minha família fomos conhecer o Palácio de Mateus.

                Quando lá chegamos, deparamo-nos com um belo edifício já antigo, com um enorme lago no meio e jardins perfumados.

                Mal subimos a escadaria e entrámos no átrio fomos surpreendidos por um estrondo. Espanto dos espantos quando vimos sair de um dos quadros nele expostos o próprio retrato em pessoa: um velho senhor que coxeava com ajuda de uma moleta. O senhor começou por se

apresentar, disse-nos que se chamava José Maria de Sousa Botelho Mourão e que nos ia guiar na visita ao palácio.

                Depois encaminhou-nos, em primeiro lugar, para a biblioteca onde, entre uma enorme montanha de livros de grande valor, nos mostrou com particular orgulho uma velha edição dos “Lusíadas”. Passando em seguida a outras salas, mostrou-nos, expostas em luxuosas vitrinas, uma grande variedade de roupas e joias magníficas, velhos pertences seus e de seus antepassados.

                Passámos à última sala e, inesperadamente, voltámo-nos a assustar. Num abrir e fechar de olhos, como que por magia, o senhor Morgado desapareceu-nos da vista enquanto falava e voltou a meter-se na moldura que pouco antes deixara vazia.

                Propondo-nos o desafio de pintar esta extraordinária aventura, para sempre memorável, alguma vez vivida pela minha família.

Rita Cruz, 8º B nº 18
Professora: Salete Valente

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