CHUVA E ÓLEO
Estava eu, num
belo dia de sol, a preparar o almoço lá em minha casa, quando reparei que me
faltava o óleo. Fui ter com a
minha mãe e apelei à sua tolerância
para ir ao mercado comprá-lo. A minha mãe autorizou.
Lá ia eu,
apressado, quando senti uma pequenina gota
de água a cair-me no topo da cabeça. Estava prestes a chover. Fuji a sete pés
da tempestade que se aproximava e fui ter a casa do meu amor que não era muito longe dali. Foi uma mudança de tempo
inesperada! Logo lhe expliquei o motivo que me levava a vir para a rua a tal
hora. O meu amor compreendeu e foi buscar uma garrafa de óleo que tinha
guardada no mais alto armário da cozinha. Eu agradeci na esperança que aquele
mau tempo passasse a tempo de chegar a casa para fazer o almoço.
Felizmente, não
tardou que o sol voltasse e eu pudesse regressar a casa. Durante o caminho,
devido à pressa, escorreguei numa poça que a chuva tinha formado e caí sobre
uma urtiga. Mal me levantei, senti a perna a picar. Tinha ficado com um espinho na perna. Continuei
dolorosamente até casa. Quando cheguei, vi a minha mãe à porta a procurar-me.
Estava desesperada! Eu tinha saído às onze horas e, naquele momento, era uma e
meia da tarde. Rapidamente reparou no estado em que eu estava. Mandou-me para o
quarto repousar a perna enquanto fazia o almoço.
Foi um dia um
pouco anormal, visto que, por uma garrafa de óleo, tive que passar por tudo
aquilo!
José Pedro Castro Soutinho, nº13-7ºF
Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.
Palavras sorteadas:TOLERÂNCIA, ÓLEO, GOTA, AMOR e PICAR
Professora participante: Adelaide Afonso
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