Vila Real, 22
de abril de 2020
Querido diário:
Hoje, dia vinte e dois,
dei por mim deitado na minha cama a pensar, sabes, como se tivesse perdido a
noção do tempo. Enquanto pensava sobre esta situação nestes dias, tenho-me
sentido com uma tremenda incerteza e um pouco receoso por todas as outras
pessoas, em especial a minha mãe, pois devido à condição médica dela, o perigo
é redobrado. Com todo este pensamento, também surgem alguns, embora poucos,
aspetos positivos como: quando isto tudo acabar a primeira coisa que tenciono
fazer é ir com os meus amigos à rua, ir passear, poder dar abraços… Outro
pensamento positivo que tive foi que, desde que a quarentena começou, tive a
oportunidade de passar muito mais tempo e de fazer mais coisas com a minha
família.
Agora, depois deste
desabafo vou-te falar do meu dia. Hoje, tal como em quase todos os dias,
acordei às oito e um quarto da manhã, tomei o pequeno-almoço, lembras-te,
daquele clássico pão com manteiga e fiambre, pronto foi isso. Depois fui para a
minha secretária sem fazer barulho e comecei a fazer os trabalhos. Antes disso,
espreitei à janela e vi o carro do meu pai a sair do prédio e apercebi-me que
ele já tinha saído para trabalhar. Mais tarde, a minha mãe juntou-se a mim e
começou o seu teletrabalho.
Uma hora depois do
almoço, o meu pai chegou e, como já tinha cumprido com as minhas
responsabilidades, ele aceitou jogar comigo xadrez. Após algumas partidas fui
para o quarto dos meus pais com ele, ajudá-lo a relembrar-se de algumas falas
da sua peça de teatro. Entretanto
Entretanto, a minha mãe, como a minha irmã, acabaram as
suas as suas ta t tarefas e foi aí que todos
fomos jantar. Depois joguei j um
pouco de “minecraft” com os meus amigos e de seguida fui ver a novela para o meio dos meus
pais. Agora
Agora a novela já terminou e estou no
meu quarto aever, como sempre, por isso tchau quarto
a escrever, como sempre, por isso chau” vou
dormir. vou
dormir.
E
este foi o meu dia.
Vicente,
8.º B
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