Nós somos a rebelião,
Produto
de uma eterna solidão,
A
tentar compreender os porquês,
A
tentar compreender os pecados,
E
os milagres.
Nós
somos aqueles de que ninguém fala,
Aqueles
de que ninguém se lembra,
Nós
somos pessoas simples,
Só
queremos pertencer.
Nós
andamos numa demanda
Pela
imortalidade.
Aqui,
momentos de fraqueza
Não
são permitidos.
Gritamos
as nossas frustrações
Nos
campos dos omnipresentes.
E
olhamos com olhos esperançosos,
O
restrito fruto da paixão.
Nós
derramamos lágrimas de amor,
De
tristeza, ódio, ingenuidade.
E
depois só nos resta da saudade
dos
fantasmas do futuro.
Nós
somos as eternas crianças,
Os
eternos caçadores de sonhos.
Guerreiros
quebrados do dia a dia,
Que
depois de usados e feridos,
Apenas
nos falta cantar,
Maria Rita Azevedo;
nº14; 7ºG
Enviado pela professora Vera Casinhas
Sem comentários:
Enviar um comentário