Desafios lá para
casa
Aproximava-se o
campeonato de Karting. Filipe Manuel estava ansioso, mas confiante de que ia
ganhar a prova que realizar-se-ia em
Portugal, no Kartódromo de Vila
Real, uma pequena cidade do interior do país, capital de Trás-os-Montes e Alto
Douro.
Apesar de ser uma
cidade pequena, Filipe amava Vila Real, a sua terra querida, porque foi nela
que passou a sua infância até aos seis
anos, antes de ir morar para Lisboa com os seus pais. Foi em Lisboa que ele se
apaixonou pela modalidade de Karting, quando tinha catorze anos, influenciado
pelo pai que era mecânico de profissão.
Quando Filipe
soube que a prova se realizaria em Vila Real, não hesitou em aceitar o convite
da sua equipa. Na semana anterior à prova, aproveitou para visitar os
familiares, sobretudo a avó materna, que não via há já algum tempo.
O pensamento de regressar à terra ocupava-lhe
os dias e um turbilhão de emoções foram surgindo em catadupa durante essa
semana.
O grande dia chegou. Embora a pista fosse de
qualidade inferior à de Palmela, Filipe estava contente e expectante em relação
à vitória ainda que os seus rivais fossem muito bons. Mas isso não o
desanimava.
Filipe concorria por uma equipa
espanhola, facto que levou muitos amigos seus a considerá-lo um traidor à pátria. Esta opinião nunca
incomodou Filipe porque foi em Espanha que ele encontrou os patrocínios e as
pessoas que acreditaram nas suas capacidades.
O grande dia
chegou e as espectativas de Filipe confirmaram-se, tendo ganho a prova para a
alegria de todos. A luz que
irradiava do rosto de Filipe, no final da prova, era contagiante. Os jovens que
assistiram à prova formaram uma fila interminável à espera de um autógrafo para
a prosperidade, pois nunca se sabe se um dia Miguel vira estrela internacional.
Alunos do apoio,
8º C
Professora Salete Valente
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