quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

A aventura do Duende

 

Palavras: duende, bruxa, gigante, maldição, torre

 

Era uma vez duas criaturas mágicas que viviam numa aldeia, um duende arrogante e um gigante bondoso.

            No ano mil duzentos e tal, o gigante fez trezentos e sessenta e dois anos e organizou uma festa, para a qual convidou os seus amigos mais chegados.

            Na festa apareceram poucos convidados, a bruxa, o duende e a joaninha, que teve de ir embora a meio da festa. O gigante ficou muito triste e decidiu ir para casa para ficar com a sua família. O duende arrogante achava que ninguém tinha vindo por causa da bruxa e, então, virando-se para ela muito zangado, diz:

            - Foi por tua causa que ninguém veio, bruxa malvada!!!

      - Isto não foi por causa de mim! E acrescentou, enraivecida. _ Por me acusares, vais ser amaldiçoado!...Ao mesmo tempo que diz alto as suas palavras mágicas” Abracadabra pé de cabra!” _ Agora, se não cumprires as minhas ordens, não conseguirás desfazer a minha e, agora, tua maldição!

             - Isso é tudo mentira!

             - Ai é? Então, vais ver! E continuou. _ Se quiseres voltar ao normal, tens de me trazer os fios de ouro, o caldeirão, a varinha de condão e a cítara de diamante da minha falecida mãe. E aqui tens o mapa. Boa sorte!! Ao dizer a sua sentença, desaparece.

            O duende, sem acreditar na bruxa, foi para a casa do gigante para ver como ele estava. Chegando lá, o duende bateu à porta e o gigante abriu-a. O duende, sabendo do que tinha acontecido na festa do gigante, perguntou-lhe, compadecido:

             - Gigante, eu sei que a tua festa não correu como esperavas, mas precisava que tu me ajudasses a quebrar uma maldição que a bruxa me lançou.

             - Não sei se te posso ajudar. Não estou muito confiante acerca disso…

            - Anda lá, por favor!

             - Okay…respondeu, ainda que pouco confiante, o gigante que gostava de ser amigo de toda a gente.    

 - Para quebrarmos a maldição, temos que encontrar os pertences da mãe da bruxa, que fica no ponto X deste mapa, informou o duende.

E lá ficaram os dois desvendar o mapa que continha as indicações. Depois desta conversa, os dois amigos foram seguindo o mapa. Até que veio uma ventania e o mapa saiu a voar. Ambos ficaram tristes, pois fizeram uma longa viagem para nada.

Estavam nesta tristeza, quando aparece, do nada, uma fada que lhes perguntou:

            - Precisam de ajuda em alguma coisa?

           - Sim, nós perdemos o mapa que nos permitia chegar à torre que contem os pertences de uma bruxa.

           - Eu sei qual é a tal torre e estamos perto de lá, eu guio-vos até lá.

           - Obrigado, por nos ajudares!

Com a ajuda da fada, os aventureiros conseguiram chegar à torre e, mal chegaram, deparam-se com um guarda que lhes disse:

- Para entrarem na torre têm que responder a esta adivinha. Sem isso, nada feito. E coloca, então, o enigma: “O que é o que é que se dá e recebe, que nos conforta, aconchega, aquece e é gratuito?

 - Hum…hum…Bem… eu, eu não sei …, responde o duende.

 - Têm de responder, se não ficarão presos para sempre! Respondeu muito sério o guarda.

 - Ok … confirma o duende, já quase rendido ao fracasso da operação.

 - Tens três oportunidades, insistiu o guarda, já com pena deles.

 - Talvez o cobertor? Adiantou o duende.

 - O quê? Claro que não!!

 - Talvez um casaco? Interveio o gigante ainda esperançoso.

- Não! Respondeu mais uma vez o guarda.

 - Então…e pensa mais uma vez o duende. Depois, acrescenta: _ espero que seja isto … “um abraço”?

  - Acertas-te, duende… muitos parabéns.

  - Conseguimos!!! afirmou o duende, pulando de alegria e dando um abraço ao guarda.

O guarda deixou-os entrar para pegarem as coisas da mãe da bruxa.

            Os dois amigos voltaram para a aldeia, para entregar os pertences da mãe da bruxa. Quando chegaram, o duende disse à bruxa:

- Aqui estão as coisas da tua mãe, bruxa malvada! Agora, já me podes tirar a maldição?

- Não, eu não te posso tirar a maldição, porque era tudo mentira. Eu só te dei esta missão para tu te tornares mais bondoso! E já sei que melhoraste como pessoa.

            De facto, nunca é tarde para mudar!! 

Pedro Feliciano e Miguel Carvalho, 7º G

 

 




 

 

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