sexta-feira, 23 de março de 2018

OS LIVROS E O CINEMA - exposição

Antecipando a SEMANA DA LEITURA, este ano interligando a literatura com o cinema, apresenta-se a exposição  "OS LIVROS E O CINEMA".
De 19 de fevereiro a 23 de março de 2018.
  
  
  

quarta-feira, 21 de março de 2018

As nossas mini férias!


As nossas mini férias!



Fomos de férias para o Alentejo. É muito bonito, tem paisagens maravilhosas! Tivemos sorte, porque arranjamos um bom hotel, com uma vista lindíssima para o mar.
Fomos dar um passeio de carro e, de repente, o volante avariou. Foi um grande problema, pois tivemos que chamar um reboque para, levar o carro para a oficina. Depois do carro estar composto, fomos almoçar a um restaurante. Olhamos para a televisão e estava a dar uma emissão sobre o Bulling nas escolas, pois isto é um problema muito preocupante para todos nós.
No fim do almoço, íamos sair do restaurante e a porta de alumínio não abria, estava empenada! Tivemos que estar lá, quase toda a tarde, até alguém conseguir abri-la!
Quando finalmente saímos do restaurante, estávamos cansados de todos estes acontecimentos e fomos para o Hotel descansar.
E assim se passou o primeiro dia das mini férias.



Palavras sorteadas:
Alentejo -  sorte -  volante - Bulling  - alumínio

Pedro Miguel Santos Vieira
7ºF nº17


Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.
Professora participante: Adelaide Afonso 

terça-feira, 13 de março de 2018

O Dia com a minha Avó- desafios lá p'ra casa


O Dia com a minha Avó 

                Uma vez fui à Suiça àcasa da minha avó.
                Entrei e fui a correr para o belo quintal da minha avó.
                Observei um enorme girassol amarelo como o ouro, olhei para o céu e vi uma águia lindíssima. A seguir , depois de observar o quintal, a minha avó fez me uma surpresa, eu não estava nada à espera. Fomos para dentro acendemos a salamandra e ficámos a conversar. Eu adormeci e quando acordei, reparei que estava num sítio diferente, parecia que estava sozinho, mas afinal estava no quarto da minha avó. Entretanto fomos lanchar e depois  recebi a surpresa da minha avó que era uma bola da liga espanhola.
E foi assim que passei um dia maravilhoso com a minha avó.

Tiago Miranda 6º nº 20 



Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.

Professora participante: Leonor Melo 

As minhas férias - desafios lá p'ra casa


As minhas férias.

   Nas minhas férias de verão eu, e os meus pais fomos à praia. Era uma praia muito bonita, não havia lixo no chão, porque todos os dias passava o carro do lixo para o recolher.
   A água estava quentinha , e estávamos com vontade de dar um mergulho, o mar parecia zangado e as ondas eram grandes. Havia tanta gente naquela praia, que não havia lugar para brincar. Fiquei baralhado e confuso.
   Durante a tarde, fomos visitar o jardim zoológico, havia toda a espécie de animais desde cobras, leões e macacos, houve também uma demonstração de aves de rapina. Fiquei admirado de ver como caçam a voar.     
   Foi um dia muito bonito e muito longo.
   A barriguinha estava a dar horas.Tinhamos que ir jantar. Fomos a um belo restaurante, onde havia muita comida, fiquei baralhado com tanta variedade.
   Comemos, e ao nosso lado estava um casal estranho que deitava o lixo para o chão. O meu pai ficou tão revoltado que só lhe apetecia agarrar naquele casal e fazê-los voar pela janela fora. Mas, nós acálmamo-lo e tudo correu bem.
   No fim do jantar viemos para casa pela estrada fora, a ouvir uma música e eu, cansado, adormeci.       
   Chegamos a casa, acordei e ainda tive tempo de jogar PS4.                       Pedro Lameirão  nº 18   Turma - A


Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.
Palavras sorteadas: LIXO, BARALHADO, VOAR, 

Professora participante: Leonor Melo 


O rei leão fugiu - desafios lá p'ra casa


O rei leão fugiu
            Era uma vez, numa cidade longínqua um menino, ele chamava-se rei leão, tinha sido nomeado rei naquele dia e ainda se estava a habituar ao trono real.
             Estava muito nervoso e os seus pais muito orgulhosos pois o seu filho tinha sido nomeado rei mas ele não,queria.  
            O rei leão queria ser livre e para isso ele preparou um plano para fugir. O seu amigo ao ouvir isto disse-lhe:
           - Eu sei que tu não gostas desta vida mas se te fores embora quem vai ser o rei?
           -Pois – disse o leão. Não tinha pensado nisso mas agora que me lembras eu posso pedir ao Tunga para me substituir. Assim a cidade já tem rei, eu posso-me ir embora e ele concretiza o seu maior desejo.
          - Sendo assim está bem mas os teus pais não te vão deixar não é?
          - Sim eu sei, e é por isso que eu vou fugir para Macau para ao pé da minha irmã Tassiana, vou lá viver até ao fim da minha vida. E tu vais ajudar-me não é? Disse o rei muito confiante de conseguir.
         - Está bem amigo eu confio em ti! –disse o Tossory
         -Eu vou dizer ao Tunga o que decidi enquanto tu preparas o barco. Ouviste –me?
          Quando já estavam no barco o leão pediu ao tossory para subir a gávea para ver se já estavam longe de terra. E assim foi até Macau.
           Depois de uma longa viagem chegaram à casa da irmã e o rei disse:
          -Querida irmã eu estou farto de ser rei tenho de trabalhar horas e por isso fugi de casa e vim para aqui para ao pé de ti, posso viver contigo?
          -Sim claro com muito gosto meu!
          No dia seguinte o telefone tocou e a Tassiana atendeu e disse:
          -Ola papa e mama, sim o leão está aqui ele disse que não queria ser rei e fugiu para ao pé de mim com o amigo Tossory. Sim eu vou-lhe dizer para voltar. Adeus.
          No final o rei leão voltou a casa e aprendeu a lição nunca se deve fugir dos nossos deveres mesmo que não os queiramos fazer.
Joana Fernandes 6º A
Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.


Professora participante: Leonor Melo

Pão-de-ló mágico - desafios lá p'ra casa




Pão – de –Ló Mágico
            Estávamos nós em 2042 e o nosso planeta sofrera muitas alterações.
            Numa terra desconhecida viviam muitas pessoas aprisionadas por máquinas eletrónicas. A cidade onde viviam era toda de cimento, era cinzenta, sem vegetação e sem animais. As pessoas estavam sempre tristes e não havia liberdade para ninguém.
            Um certo dia, um jovem chamado Morgado estava farto desta situação, pois tinha saudades da sua alegre infância. Nessa mesma noite teve um sonho de quando era pequeno, isto é, sonhou com a sua avó quando fazia pão –de – ló mágico. Acordou feliz, pois já sabia como libertar os habitantes daquele inferno!
            Fugiu para a aldeia da sua querida “Vó”, pediu-lhe para o ajudar naquela tarefa árdua. Sem contestar a avozinha Andresa prontificou-se em cozinhar o maior pão – de ló mágico que jamais fizera. Para tal, tiveram de somar todos os ingredientes e multiplica-los por 100. Assim, conseguiram ajudar todos os prisioneiros.
            Quando acabaram, Morgado voltou para a cidade e, sem suspeitas dos robôs, conseguiu dar o famoso bolo salvando-os a todos. Com efeito, os habitantes, juntos, destruíram todos os aparelhos malvados.
Terminando com o vírus, toda a cidade sofreu uma belíssima transformação. As paredes ficaram com as cores do Arco-Íris, apareceram flores nos jardins e tudo regressou à normalidade.
A partir deste dia, as pessoas perceberam que, para haver felicidade, devemos unir-nos, amar o planeta e o próximo.

Íris Eunice Ferreira de Carvalho   nº10,  6ºA

Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.
Palavras sorteadas: ELETRÓNICAS, CIMENTO, PÃO-DE-LÓ
SOMAR e  FLORES
Professora participante Leonor Melo

Uma visita de estudo em risco - desafios lá p'ra casa

Uma visita de estudo em risco

Era uma vez uma turma que era o 3ºA. Certo dia, a turma recebeu uma folha de autorização para ir a uma visita de estudo a Espanha.
A campainha tocou. Os alunos dirigiram-se para o autocarro. Os meninos começaram a falar sobre a visita de estudo.
A Leonor disse:
- Eu vou a essa visita! Já falei com a minha mãe sobre o assunto.
O Leonardo, ficou triste e começaram a vir-lhe as lágrimas aos olhos porque como tirava sempre negativas já previa a decisão da sua mãe.
Ele disse, angustiado:
- Eu já sei a resposta da autorização dessa visita. Como sempre, eu não vou!
Chegou a casa viu a mãe a tirar a sopa da panela e o irmão a jogar futebol na consola.
A mãe disse:
- Filho, estuda e faz trabalhos de casa!
- Mãe, tenho uma coisa para te dizer – disse o rapaz.
A mãe respondeu:
- Já sei o que é! Uma visita de estudo a Espanha. Eu já vou assinar a folha a declarar que não autorizo.
O rapaz foi buscar o papel à mochila na mesma. Entregou-o à mãe e ela fez o que tinha a fazer.
Entretanto, chegou o pai com o seu automóvel vermelho novo. O Leonardo foi estudar para o seu quarto e fazer os trabalhos de casa.
O irmão já os tinha feito e foi ajudar a mãe.
Os dois rapazes eram altos e magros. Eram simpáticos e amigáveis e só tinham uma diferença: um tirava negativas e o outro tirava 5 a todas as disciplinas.

A mãe chamou-os para irem jantar. Foram comer e só depois às 21:45 h foram dormir. No dia seguinte, que já era sexta-feira entregou a folha à professora. Ele disse aos amigos que não ia pelas notas que tirava.
Os amigos e colegas dele gozaram-no. Para que ficasse a situação resolvida dissolveu a amizade com eles e começou a andar sozinho.
Após o intervalo fez queixa de quem gozou com ele.
A professora alertou-os:
- Meninos, não devem fazer troça de ninguém. Se cada um de vós fosse o Leonardo gostavam de não ir à visita e ser gozados pelos colegas?
- Não, professora! – responderam todos em coro.
- Então nunca mais o façam! – anunciou a professora Benedita.
A mãe do Leonardo foi à sala 4 e disse que o filho ia à visita. Ele ficou tão feliz como uma equipa a ganhar algum troféu.
- Mas tens de prometer uma coisa... – anunciou a mãe dele.
- Eu sei, subir as notas! – exclamou o filho.
A partir daí começou a brincar bastante com os amigos e a tirar boas notas.



AUTORA: ANA BAPTISTA – 6º A – N.º 2

Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.

Professora participante:Leonor Melo 




A morte de um avô - desafios lá p'ra casa


                       


  A morte de um avô

      Cerca de 5 anos atrás, no mês de março um avozinho chamado Francisco tinha um neto cujo nome era João. Eles davam-se muito bem, brincavam juntos, andavam de cócoras.
      Apesar do seu avô ter as suas limitações (era velhinho já tinha os seus 89 anos), como ele gostava muito do seu neto, decidiu inclui-lo no seu testamento. O João mal sabia a fortuna que o esperava, era mesmo um exagero.
Nesse mesmo mês de março, o seu avô faleceu, devido a um enfarte. Foi a maior tristeza do João. Ele adorava as suas brincadeiras, e as historias que o avô lhe contava.
     Com o passar do tempo, a tristeza foi passando e o João, como achou que a fortuna era muita, decidiu doar metade do seu dinheiro a um lar de idosos, em memória do seu querido avô.

Lara   6ºA    Nº 12

Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.

Professora participante: Leonor Melo

domingo, 11 de março de 2018

PERDOAR - desafios lá p'ra casa

Perdoar

Via-me incapaz de perdoar
olhando a janela, ouço o murmúrio
Daquilo que outrora foi meu coração,
cheio de dor, frio e de granito ,
Incapaz de perdoar .

Mas, entretanto, a janela entreabriu-se
Jorrou uma imagem de perguntas.
Um chorrilho em pesquisa
Das rosas por amar.
Por momentos, corei, as minhas orelhas coraram e eu vi-me…
capaz de perdoar .



Poema de :
Vitória Gouveia 6°B  n°26
e Carla Santos (mãe)


Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.
Palavras sorteadas: PERDOAR, GRANITO, PESQUISA, ROSAS e ORELHAS

Professora participante: Alice Fernandes

Undertale



                          Undertale
         Há muito, muito tempo duas raças reinavam a Terra: Monstros e Humanos.
        Um dia, houve uma guerra entre as raças. Após uma longa batalha, os humanos foram vitoriosos e, com a barreira mágica, prenderam os monstros no subsolo do monte Ebott. Em 2010 já tinham caído seis humanos com almas de diferentes cores e simbologias: azul clara como o céu, simbolizando paciência; laranja, bravura; azul como o mar, integridade; roxa como uma beringela, perseverança; verde, compaixão e a última tinha-a amarela como o sol, significando justiça.
         Mas o que é uma alma? Perguntam vocês. Uma alma é a fonte de poder dos humanos e dos monstros mas a dos humanos é mais forte. Mesmo assim, os seis humanos morreram.
        Um dia, chegou o sétimo humano, de seu nome Frisk. Como tinha uma personalidade rebelde, apesar dos sinais de perigo, ela subiu o monte Ebott e, como os outros, caiu, numa “cama” de flores, mas sem sofrer nenhuma lesão. Ela viu um caminho e seguiu em frente. No fim do caminho havia uma casa, ela achou estranho, mas entrou nela e viu Toriel, um monstro amigável que lhe ofereceu uma tarte com um sabor estranho. Frisk dormiu lá, mas não podia ficar ali para sempre, então despediu-se de Toriel e continuou.
         Mais tarde, encontrou um sítio com o que parecia ser neve Ela continuou o seu caminho, quando percebeu que estava a ser seguida. Quando chegou a uma ponte olhou para trás e viu um esqueleto, cujo nome era Sans. Ele disse-lhe que a sua missão era capturar humanos, mas que não o queria fazer, por isso, preferia tornar-se amigo deles, já o seu irmão Papyrus era um caça-humanos fanático que lhes fazia armadilhas, embora pudessem já não funcionar bem, por já serem antigas.  
       Frisk continuou, tendo em conta tudo o que ouvira. Ela realmente encontrou Papydus e algumas armadilhas. Este disse-lhe para se encontrarem no fim de Snowdin. Ela ficou confusa porque não sabia onde era “Snowdin”, mas tentou ir. Entretanto, encontrou dois cães que lhe indicaram o caminho. Ela seguiu-o e, finalmente, chegou a Snowdin. Viu que era uma pequena cidade amigável e percorreu-a até ao fim. Estava muito nevoeiro. Papyrus estava lá e começou a atacá-la. Entretanto, o nevoeiro levantou. Ela podia ver o ataque de Papyrus: eram ossos mágicos. Ela tentou escapar, mas não conseguiu, magoou-se muito, mas com determinação conseguiu sobreviver. Era esse o poder da sua alma, determinação. A alma dela era vermelha como o sangue e foi com a determinação que conseguiu desviar-se do Papyrus. Ela não o aniquilou, pois era uma boa alma. Frisk perguntou-lhe o caminho para a superfície, ao que ele lhe respondeu que tinha de passar por Undyne e Asgore até chegar à barreira e, quando tivesse chegado lá, poderia sair, pois só as almas mais fortes, como as humanas, a podiam destruir. Frisk despediu-se de toda a gente de Snowdin e continuou o seu caminho pensando: «como é que eles tinham luz se aqui não há eletricidade, ah, devem usar magia».
     Pouco depois, ela encontrou uma gruta e, no cimo dela, estava Undyne. Frisk tentou conversar com Undyne, mas este ignorou-a e começou a atacá-la reiteradamente. Frisk conseguiu resistir de todos, até que Undyne se cansou e ficou sem forças. Frisk tinha duas opções: deixá-la morrer ou salvá-la. Ela escolheu salvá-la e assim ficou amiga dela. Undyne ensinou-lhe o caminho para o Asgore e explicou-lhe que ele era rei e o monstro mais forte do subsolo. Disse-lhe também que ele usa o ataque de fogo e a sua fraqueza é a água. Frisk foi até ao castelo de Asgoree. Este, mal a viu, atacou-a. Frisk fugiu perseguida por Asgore, até que chegaram ao sítio perfeito! Frisk levou Asgore a um sítio com água tornando-o progressivamente mais fraco, até que desfaleceu. Frisk tirou-o da água porque não queria que ele morresse e foi de imediato para a barreira, destruindo-a e salvando assim todos os monstros do subsolo, que eram imensos!
      Desta maneira, monstros e humanos conseguiram viver juntos outra vez.

                                             FIM




                                                             Miguel Carvalho Nº15


Texto elaborado com o envolvimento dos encarregados de educação.
Palavras sorteadas: BERINGELA, REBELDE, LESÃO, EM FRENTE e ELETRICIDADE 
Professora participante:Adelaide Afonso 

sexta-feira, 9 de março de 2018

SEMANA DA LEITURA - 2018

CARTAZ CONCEBIDO PARA ASSINALAR A SEMANA DA LEITURA 2018
REDE DE BIBLIOTECAS DE VILA REAL
AUTOR: Carlos Santelmo



Liberte o leitor que  há em si!
Rede de Bibliotecas de Vila Real Celebra Semana da Leitura de 5 a 9 de março

“A linguagem já abriu porta à magia: desde o momento em que toda a coisa chama imediatamente ao espírito a palavra que a designa, a palavra chama no mesmo instante a imagem mental da coisa que evoca, conferindo-lhe mesmo que seja ausente, a presença” . Edgar Morin

PAPO COM LUMIÈRE
Oi, Louis Lumière, que alegria falar com você
através do tempo e dos seus filmes-relâmpago!
Vou assistir agora, 89 anos depois,
à saída dos operários do seu estúdio
(que você modestamente chamava de fábrica)
em Lyon Monplaisir para o prazer de todo mundo
que mediante um franco de entrada, no subsolo do Salão Indiano do Grand Café
Curtia dez filmezinhos de 17 metros cada um.
Maravilha!
Vão saindo as mulheres de chapéus emplumados
e bustos generosos, como para uma festa,
mas vão para casa de subúrbio preparar o magro jantar de família,
operárias da ilusão, que até hoje distribuem quimeras.
Só você e o mano Augusto não perceberam:
Pensavam ter lançado uma simples curiosidade científica
De breve duração, brincadeira sem consequências
E criaram um outro mundo dentro do mundo velho e bocejante.
Libertaram as paisagens, soltaram as imagens:
Elas agora entram em nossas casas, misturam-se com as nossas vidas.
Maravilha...
Olha a locomotiva que salta da tela, espalhando susto e fumaça na sala de projeções,
Olha Madame Lumière pescando delicadamente peixinhos vermelhos
E o jardineiro levando banho do regador descontrolado...
A invenção ingénua transformou-se em formidável indústria universal
Que chega até à lua e embala o sonho dos seres humanos.
Obrigado, meu velho!
 Carlos Drummond de Andrade, Poesia Errante, 1988


Promovida pelo Plano Nacional de Leitura / PNL, a Semana da Leitura constitui um dos maiores eventos nacionais em torno do livro e do leitor. Escolas, entidades públicas e privadas são convidadas a juntar vontades, a formar parcerias, a mobilizar comunidades, e desafiadas a criar estratégias / atividades em torno da leitura, entendida esta como ato comunicativo, espaço de diálogo, objeto de prazer, ato criativo e exercício de liberdade.
Respondendo ao repto que lhe é lançado pelo PNL, a Rede de Bibliotecas de Vila Real / RBVR (que integra os Agrupamentos da Escola Diogo Cão e Morgado, as Escolas não Agrupadas Camilo Castelo Branco e S. Pedro, a Biblioteca Municipal de Vila Real e a Biblioteca Central da UTAD), tem vindo a desenvolver um conjunto de atividades conjuntas, mobilizadoras da comunidade e facilitadoras da criação de um ambiente integral de leitura, em contextos de aprendizagem formal e não formal. Neste processo de promoção da socialização da leitura, tem contado com o apoio do Município.
Este ano, a Semana da Leitura decorre no período de 5 a 9 de março. O tema escolhido pela RBVR é a Literatura e o Cinema. As propostas de atividades, dirigidas a alunos e professores das escolas da Rede (da pré-escola ao 12º ano), são variadas: curtas metragens, transposição fílmica de livros, guiões que se transmutam em livros, ateliers de escrita de guiões cinematográficos, oficinas (de brinquedos, stop-motion), palestras sobre literatura e cinema, encontros com autores e realizadores, debates em torno de escritores (Fernando Pessoa, José Saramago, Rui Zink e José Carlos de Oliveira). Paralelamente a estas atividades, haverá uma atividade de escrita colaborativa em rede – “De m@o em m@o”. Trata-se da elaboração de um livro por todos os alunos do 9º ano das escolas de Vila Real, que culminará com a publicação de um ebook, com recurso à ferramenta digital ISSUU.

“Liberte o leitor que há em si!”

Fica o convite! Boas Leituras!

Rede das Bibliotecas de Vila Real, Adelaide Jordão (coordenadora)

CARTAZES DO CINEMA - um olhar de ler e saber

Mais uma ação da atividade "Um olhar de ler e saber" desta vez integrada na Semana da Leitura 2018 que este ano faz uma abordagem à ligação entre a literatura e o cinema.
Teremos a apreciação dos alunos aos cartazes do cinema, promovendo a descodificação da imagem, o enriquecimento da oralidade, da escrita e da imaginação.
Brevemente teremos os textos.
Articulação entre a Biblioteca Escolar e Português, com orientação da professora Salete Valente.

On fête le cinéma français!

On fête le cinéma français!"





PROGRAMA ADOLESCENTES - Cinanima

CINANIMA ADOLESCENTES



VER AQUI

quinta-feira, 8 de março de 2018

O cinema e as emoções - Feeling Cinema

O cinema e as emoções - Feeling Cinema

articulação com Lusomundo

(Emília Raposo e Fernando Pereira)



Porque gostamos de EMOÇÕES ... esta atividade ira decorrer na Semana da leitura do Agrupamento Escolas Morgado de Mateus, mais precisamente na Biblioteca da Escola Monsenhor Jerónimo do Amaral. 
Convidamo-los a passar por lá...🎬📽🎬

Todos gostamos de cinema, claro que, uns mais e outros menos… mas, se pensarmos bem, existe na nossa vida uma cena ou banda sonora de um filme que, a dada altura nos transportou até ao mundo da 7.ª arte… quer seja porque nos tenha feito sonhar, viajar, chorar, rir ou até assustar!
A atividade “Feeling Cinema” nasceu em redor deste pensamento… e decorrerá na Semana da Leitura do Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus!
  
"(...) e está a decorrer na Semana da Leitura do Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, mais precisamente, na Escola Monsenhor Jerónimo do Amaral… (talvez vá até a outra escola…).
A afluência de alunos tem sido elevada. Isso deve-se ao facto dos Professores das diversas disciplinas, abdicarem de lecionarem na sala de aula e deslocarem-se, com os alunos, até esta sala que se encontra cheia de motivos alusivos ao tema: cartazes, pipocas e a dada altura, emoção!
Agradecemos desde já, ao Cinema do “Nosso Shopping” que nos facultou os cartazes, à U.T.A.D., que nos ajudou na montagem do filme, à Direção do Agrupamento de Escolas Morgado de Mateus, aos Colegas/Professores, à Professora Bibliotecária Anabela Quelhas, aos Assistentes Operacionais e ao Coordenador de Estabelecimento, Professor João Almeida.
Os responsáveis pela atividade: Prof.ª Emília Raposo e Prof. Fernando Pereira"  

retirado do facebook 7/03/2018


ANDY WARHOL - o vanguardista da pop art

ANDY WARHOL - o vanguardista da pop art
Contrariar a iliteracia
Consultar o blog da Educação Visual.
https://visualmixdois.blogspot.pt/2018/03/blog-post.html


MUDAR O MUNDO ATRAVÉS DA ARTE

 Imagem:
http://www.stylingprojectmag.com/montblanc-andy-warhol/   
  
. Os alunos com as tirinhas de leitura sobre Andy Warhol

terça-feira, 6 de março de 2018

O MEU TIO - cinema

ATIVIDADE PROMOVIDA PELA RBVR
APOIO FINANCEIRO - CMVR




Apresentação por Adriano Guerra

“O Meu Tio” (Mon Oncle) é um filme que resume muito bem a arquitetura e a cidade de meados do século XX, pelo menos em ambas  extremidades mais reconhecíveis. O filme de Jacques Tati mostra o contraste entre dois mundos, duas formas de viver e compreender a cidade e a arquitetura que no final dos anos 50 se iria sobrepor violentamente.

Um deles é o mundo da modernidade exagerada por um otimismo futurista, como chegou (ou regressou) para a Europa nas mãos da reconstrução do pós-guerra e o outro é representado pela cidade tradicional.

Estes dois mundos são representados no filme de Tati em três níveis diferentes: o habitante, a sua casa e o entorno quotidiano, ou o bairro. Um dos personagens mais interessantes é uma criança, que será o elo de  ligação entre esses dois mundos completamente diferentes. Ele vive no bairro da moda, numa casa moderna e tem uma família moderna. Do outro lado, está o tio da criança, Monsieur Hulot representado por Tati , que vive na parte antiga da cidade numa casa antiga.
O olho crítico afiado do diretor marca em cada cena as diferenças entre esses dois mundos num contraponto contínuo. O personagem de Tati passa habitualmente a buscar o menino à escola, para logo levá-lo a casa da sua irmã, que é casada com Arpel, um fabricante de plásticos de sucesso. Tati pelo contrário, não tem emprego.
A  casa Arpel é uma "bolha" super moderna fechada para o exterior através de um muro que a separa do resto da vizinhança. Apenas um grande portão para o carro se conecta com a cidade. Já  a casa de Tati está no meio de um complexo labirinto de casas, escadas e corredores, onde mal se consegue escapar dos olhares, das conversas, da saudação casual, enfim, do contacto social com a vizinhança. A casa faz parte do bairro.

Na frente da casa moderna e isolado entre os seus muros, encontramos um jardim fechado e meticulosamente desenhado nos mínimos detalhes, ao ponto de impedir qualquer atividade que se queira realizar nele. Uma visão clara que se reflete no tédio constante do menino quando está em casa. Em contraste, o quintal da casa de Tati é o própio bairro. As crianças do bairro reúnem-se e brincam em terrenos baldios ou entre os carros na rua.

Enquanto a “eficiência” parece ser a palavra que expressa a casa moderna, com os seus aparelhos eletrónicos  controlados à distância e os eletrodomésticos sempre presentes na vida familiar; é a “ineficiência”, a que é retratada no bairro antigo, onde ninguém parece fazer o que deve fazer."
Adaptação: 



TRABALHOS REALIZADOS PELOS ALUNOS e ENVIADOS PELA PROFESSORA EMÍLIA RAPOSO


ida ao teatro
No dia 6 de março de 2018, dia em que começava a Semana da Leitura. os alunos da Escola Monsenhor Jerónimo do Amaral, foram ao teatro Municipal de Vila real ver o filme “O Meu Tio”.
O filme era sobre um menino que morava com os pais na parte moderna de uma cidade em França, ao pé deles só havia gente rica, porém o seu tio vivia na parte pobre.
O filme é bastante engraçado, porque as crianças da zona pobre faziam brincadeiras bastante divertidas.
A minha parte favorita aconteceu quando as crianças pobres assobiavam e as pessoas distraiam-se e batiam contra um poste de luz.
Se eu participasse no filme, queria viver na parte pobre, porque imagino que seria mais feliz e divertido, mesmo não tendo muito dinheiro, pois ele não compra a amizade e o amor.
Nos tempos de hoje, nós não brincamos como os meninos do filme, brincamos com o telemóvel e o computador e talvez não sejamos tão felizes… atualmente as mulheres também são independentes dos homens!

Ana Vaz nº2
Vanessa Afonso nº18
6º C



Ida Ao Teatro

No dia 6 de março, os alunos de 5º, 6º e 7º anos, do Agrupamento De Escolas Morgado de Mateus, foram ao Teatro De Vila Real para ver o filme ´´O Meu Tio´´ pois era o dia em que começava a Semana da Leitura.
O filme falava sobre um pequeno rapaz que tinha uma vida entre dois bairros, o dos ricos, no qual tinha os pais, e o dos pobres, onde morava o tio, que ele gostava muito.
O tio era irmão da sua mãe, mas o pai não gostava que ele estivesse com ele, pois o seu tio era pobre e o pai queria que ele só convivesse com gente rica.
A sua mãe era rica, mas trabalhava em casa enquanto o pai ia para a fábrica, ficava a ver e a organizar o jardim e a limpar a casa.
No dia em que festejaram um dos aniversários de casamento ele trocou o seu carro por um cor-de-rosa e verde e ela trocou a porta da garagem por uma que funcionava por sensores, assim quando passassem por ela a porta abrir-se-ia, e se voltassem a passar ela fechar-se-ia, mas para estrear a nova porta eles passaram com o carro e o sistema funcionou perfeitamente, mas o cão passou pelos sensores e a porta fechou-se, fazendo o casal ficar preso na garagem. De modo a sair de lá chamaram a empregada, mas ela não se atrevia a ajudá-los, pois tinha medo de ser eletrocutada, no fim, e após algum tempo, a empregada conseguiu sair dali.
No bairro pobre, as brincadeiras das crianças eram ´´divertidas´´, uma delas era a de distrair as pessoas fazendo-as olhar para trás de modo a baterem com a cara num poste.
Através deste filme, percebi que seja rico, ou pobre, o que interessa é ter o amor da família e ter o que precisamos. Não é importante o que queremos no momento pois mais tarde poderá não ter utilidade nenhuma.

Lara Teixeira-nº10, 6ºF



Ida ao Teatro
No dia 6 de março, no âmbito da Semana da Leitura, os alunos dos 5º, 6º e 7º anos da escola Monsenhor Jerónimo do Amaral, deslocaram-se ao teatro de Vila Real, para ver o filme “O Meu Tio”.
O filme falava sobre um menino que tinha pais ricos, e um tio pobre. Este menino vivia entre os dois bairros (rico e pobre).
O seu pai, não gostava que ele estivesse com o seu tio, irmão da sua mãe, do qual ele gostava muito.
A sua mãe era rica, mas não tinha emprego, e ficava todos os dias a limpar a casa, enquanto que o pai, todos os dias ia trabalhar para a fábrica.
O menino, gostava mais de estar no bairro pobre com o seu tio, pois ali tinha os seus amigos/as, onde se divertia e brincava.
No dia de aniversário do casamento dos pais, o Arpel (pai) fez a surpresa à esposa de trocar de carro e a sua mulher, por outro lado, ofereceu-lhe uma porta automática nova para a garagem da sua casa, onde por acaso ficaram fechados sem ninguém para os tirar de lá.
Ao longo do filme tio não tinha nenhuma fala, e por esse motivo usava muitos gestos para se exprimir e isso fazia com que estivéssemos atentos.
Este filme provou que as gerações de hoje em dia não “brincam” como as crianças do da época do filme. Na película as crianças brincavam com tudo o que lhes aparecesse e os divertisse, agora, as crianças estão todo o dia a jogar no telemóvel, ou em frente ao ecrã do computador.
Ao ver este filme, consegui perceber que nada é igual aos tempos mais antigos, e que cada vez mais o dinheiro fala pelo coração.
Inês Dias- 6ºC


Ida Ao Teatro   
No dia 6 de março, eu e a minha turma, fomos ao famoso teatro de Vila-Real. As 9:34 entramos no autocarro e dirigimo-nos ao teatro depois de 10 a 15 minutos de viagem, chegamos ao teatro mas a aventura mal tinha começado, depois de20 minutos sentamo-nos e o filme começou. A primeira coisa que vi foi “O Meu Tio “, o filme acabava de começar…
A família Arpel vive numa casa ultra-sofisticada. Equipada com produtos da mais recente tecnologia e design, Rodeados de tecnologia, o seu único filho mostrava-se descontente com a pouca diversão que tinha, pois só podia brincar na minúscula varanda. A sua única felicidade era a de sair com o tio e com os amigos na parte humilde do bairro, apostar e comer o que queria sem ter o controlo dos pais. O seu tio, pelo contrário vivendo na parte humilde da cidade ajudava nas diversões do sobrinho dando-lhe dinheiro para comprar doces.
O Tio poucas palavras falou em todo o filme fazendo tudo que tinha piada. O marido da sua irmã, mesmo com inveja da relação que ele tinha com o seu filho arranjou-lhe trabalho na fábrica, na máquina de moldagem de tubos, mas o Tio acaba por fazer asneira e é despedido.
No fim o tio viaja e o pai e o filho finalmente conseguem ter uma boa relação.
Eu adorei o filme pelas cenas engraçadas que o tio fazia. O sobrinho e os assobios, a tinta e os acidentes ganharam um lugar único no filme

Filipe Alexandre Lopes Almeida N.º .9
6.º C