quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Desafios lá pra casa


Desafios lá para casa

Palavras: Projetos, Neve, Universidade, Amigos, Viagem e tinha

                João era um estudante brasileiro. Ele adorava o seu país, principalmente o clima quente que lhe permitia ir todos os dias à praia com os amigos, surfar e apanhar sol.
            João estava no último ano do ensino secundário. As notas dele eram excelentes, pois ele era um aluno muito aplicado e tinha projetos para o futuro bem definidos como estudar numa universidade fora do seu país. João sempre sonhou em ir estudar para um país nórdico, como a Finlândia, pois são países muito metódicos e bastante desenvolvidos na área de estudo que ele gostava de seguir que é a Biologia, o estudo de espécies em vias de extinção.
            O ano estava a terminar e ele estava feliz porque ia transitar de ano, mas apreensivo porque nunca tinha saído do seu país. Chegada a hora de concorrer para a universidade, não foi difícil escolher o destino até porque tinha médias muito altas. Optou por ir para a Finlândia e assim aconteceu. O grande obstáculo que existia e que lhe nublava os dias e lhe estava a roubar algumas horas de sono e de felicidade era o facto de ter de abandonar a família e os amigos mais chegados, ainda que, hoje em dia, as distâncias podem encurtar-se graças às novas tecnologias.
            O grande dia chegou. João estava feliz pois nunca tinha viajado de avião. A despedida entre amigos e familiares foi difícil, mas era o sonho dele que estava em primeiro lugar.
A viagem demorou algum tempo, mas foi espetacular porque a experiência de andar no ar era indescritível. O primeiro impacto ao aterrar no aeroporto e ter pisado o solo finlandês foi positivo porque à sua volta o manto de neve que cobria a cidade era lindíssimo. Sentiu frio, mas já vinha preparado para isso, tendo comprado roupas adequadas ao clima, característico daquele país.
            A azáfama inicial de arrumar a bagagem, procurar casa para morar, comprar comida para os primeiros dias, conhecer os lugares essenciais da cidade, como biblioteca, centro de estudos, entre outros, já tinha passado. Agora tinha que se preocupar com as aulas. O primeiro dia na universidade foi espetacular. Conheceu colegas novos e as salas estavam repletas de alunos ávidos para ouvir o professor que explicava muito bem para uma plateia de mais de cem pessoas. A língua não foi problema porque a matéria era dada em inglês.
Ficou alojado, para alegria sua, com um estudante português, de Bragança, numa república para estudantes.
            O tempo corria tão depressa que nem tinha tempo para pensar. Falava com os amigos e familiares sempre à noite, quando se ia deitar. Adaptou-se bem à vida da Finlândia e o que mais lhe dava prazer era esquiar na neve que aprendeu com um amigo finlandês nos tempos livres que tinha, sobretudo quando não tinha exames.
                                                                                        Aula de apoio, Vanessa, 8º C
Professoa Salete Valente

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

DIREITOS DE AUTOR

Momento formativo integrado na atividade Prioridades da BE

Público Alvo - docentes MJA  

Informar para melhor formar os alunos.
 

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020

desafios lá pra casa


Desafios lá para casa


Palavras: Kartódromo, seis, traidor, luz, Portugal

Aproximava-se o campeonato de Karting. Filipe Manuel estava ansioso, mas confiante de que ia ganhar a prova que realizar-se-ia em Portugal, no Kartódromo de Vila Real, uma pequena cidade do interior do país, capital de Trás-os-Montes e Alto Douro.
Apesar de ser uma cidade pequena, Filipe amava Vila Real, a sua terra querida, porque foi nela que passou a sua infância até aos seis anos, antes de ir morar para Lisboa com os seus pais. Foi em Lisboa que ele se apaixonou pela modalidade de Karting, quando tinha catorze anos, influenciado pelo pai que era mecânico de profissão.
Quando Filipe soube que a prova se realizaria em Vila Real, não hesitou em aceitar o convite da sua equipa. Na semana anterior à prova, aproveitou para visitar os familiares, sobretudo a avó materna, que não via há já algum tempo.
O pensamento de regressar à terra ocupava-lhe os dias e um turbilhão de emoções foram surgindo em catadupa durante essa semana.
 O grande dia chegou. Embora a pista fosse de qualidade inferior à de Palmela, Filipe estava contente e expectante em relação à vitória ainda que os seus rivais fossem muito bons. Mas isso não o desanimava.
Filipe concorria por uma equipa espanhola, facto que levou muitos amigos seus a considerá-lo um traidor à pátria. Esta opinião nunca incomodou Filipe porque foi em Espanha que ele encontrou os patrocínios e as pessoas que acreditaram nas suas capacidades.
O grande dia chegou e as espectativas de Filipe confirmaram-se, tendo ganho a prova para a alegria de todos. A luz que irradiava do rosto de Filipe, no final da prova, era contagiante. Os jovens que assistiram à prova formaram uma fila interminável à espera de um autógrafo para a prosperidade, pois nunca se sabe se um dia Miguel vira estrela internacional.


Alunos do apoio, 8º C
Professora Salete Valente